quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Panqueca salgada
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Batata Rostie
Tentarei postar com mais frequência, sou meio péssima nisso, mas enfim..
segunda-feira, 15 de junho de 2009
FONDUE VEGAN
Pois bem, esse final de semana eu testei uma receita ímpar para o clima gelado em que a cidade de São Paulo tem passado ultimamente.
Combina demais com esse friozinho.
Na verdade, tudo foi uma grande idéia da minha namorada. Estávamos eu e ela deitados no sofá, assistindo Tropa de Elite quando ela levantou e deu a idéia:
“Hey!! Vamos fazer Fondue?”
Na hora eu fiquei pensativo, porque eu mesmo não estava muito afim de desenvolver uma mega receita e perder muito tempo na cozinha durante o feriado. Eu queria ficar ali mesmo, deitado com ela, embaixo do cobertor bem quentinho.
Mas ela se adiantou e me convenceu de que seria gostoso e acima de tudo... rápido.
Na verdade, essa receita ela procurou em uma revista Vegetarianos (aquela de capa vermelha, cujo tema era: “Jesus era vegetariano?” – ou algo do tipo). Enfim, o fato é que a receita, logo após ser lida, parecia bem simples.
Corremos para o supermercado mais próximo e compramos os ingredientes que faltavam e realmente, de uma forma muito rápida e simples logo estávamos eu, ela, a irmã, a mãe, o pai e todos os seus 4 ou mais cachorros em volta da mesa de jantar saboreando nada mais, nada menos do que um dos melhores foundues que eu já comi na vida.
De fato, a receita que colocarei por aqui não irei assinar propriamente como sendo “nossa” ou “minha” ou ainda... “dela”, já que a receita foi retirada de uma revista. Porém, eu que acompanhei de perto toda a preparação, vou relatar exatamente o que ela (minha namorada) fez, visto que eu percebi e vi que ela alterou (e muito) a receita original da revista.
E o resultado foi realmente... fenomenal.
Vamos aos ingredientes:
500 g de chocolate meio amargo (usamos, nesta ocasião, o da Garoto);
1 ½ xícara de leite de soja (usamos o YOKI Pura Soja – sem adição de açúcar);
1 colher de chá de essência de Rum;
1 colher de chá de essência de Baunilha;
1 colher rasa de chá de gengibre em pó;
1 pitada de cravo em pó;
2/3 de xícara de leite de coco.
Frutas picadas (01 maça / 02 bananas / 02 pêras / 02 kiwis / 2 cx morango)
Modo de preparo:
Na verdade os ingredientes seguem a sequencia que descrevi aí em cima. Mas o primeiro passo é picotar os 500 g de chocolate e derreter em banho Maria junto com o leite de soja. Quando o chocolate estiver completamente derretido, colocar as essências e os pós e depois de colocar tudo, acrescentar os 2/3 de xícara de leite de coco e deixar em fogo ainda baixo, em banho Maria por mais 10 minutos e nesse período, ir mexendo de tempos em tempos.
Pronto!
Se você tiver aquele rechaud próprio para fondue, essa é uma boa oportunidade de mostrar que ele tem alguma utilidade além de ocupar espaço na estante do armário.. (risos..)
Bom, como eu disse, comeram eu, minha namorada, a mãe, a irmã e o pai dela e sobrou ainda para comermos depois que voltamos do cinema.
Boas degustações!
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Bolinho, bolinha, risole ...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Colaboradores
Quem?
Ahhh sim, Paula Freitas. Ela, por sua vez, enviando suas experiências culinárias e as divindindo com todos nós direto da cidade de Niterói. Cidade, inclusive, conhcida nacionalmente como Cidade Sorriso, por seu elevado IDH (Indice de Desenvolvimento Humano).
Enfim, com vocês, Paula Freitas...
(palmas)
quarta-feira, 29 de abril de 2009
PÃO DE "QUEIJO" VEGAN STAFF
Acho que essa não poderia ser a segunda receita a ser publicada por aqui. Essa teria que ser nada além do que a PRIMEIRA!
Antes de sabermos do que se trata, penso ser de extrema importância contar a história dela.
Logo nas receitas seguintes, vamos tentar colocar as receitas de uma forma mais padrão mesmo, mas é que esta, por ser a primeira receito do blog e tão somente a receita que fez história dentro da VEGAN STAFF.org
Tudo começou com a própria VEGAN STAFF.org, e em meados de 2006, no seu plano de criação de outros capítulos que se alastrariam por todo território Nacional.
O segundo capitulo da VEGAN STAFF.org foi o declarado em Ribeirão Preto (após a declaração do primeiro, que foi no Rio de Janeiro), interior de São Paulo. Lá foi formado a histórica K1 – Kommune #01. A K1 era praticamente a base de operações da VEGAN STAFF.org pelo período que ela existiu na cidade. Porém a K1 teve a sua inauguração e a sua dissolução (que se deu por motivos pessoais e de cunho emergencial) em datas bem determinadas.
As atividades da K1 se limitavam em atuação na região de sua sede. Lá foram idealizadas e proferidas muitas das mais importantes ações da VEGAN STAFF.org no Brasil. Junto com o capítulo do Rio de Janeiro, a K1 fez barulho pelo interior de São Paulo.
E foi justamente nesse contexto, que as baratas logo se mudaram do apartamento que estava abandonado e que foi ocupado por membros da então recém lançada VEGAN STAFF.org K1.
E onde havia o silêncio, pontualmente às 9 horas de toda manha, o manifesto da VEGAN STAFF.org era lido na varanda, em alto e bom som. E dentre tanto barulho, na sala, nos quartos, na sala de Luta, também existiram os barulhos vindos da Cozinha.
Quem viveu a K1 sabe exatamente do que estamos falando. Foram 10 meses de muita vivência ativista, em todos os sentidos.
E no que tange o tema: “Culinária”, não faltou oportunidade para quem não sabia cozinhar, se transformar em mestres da arte do que cunhamos por ser: “Freestyle Cooking”.
Pela cozinha, muitas histórias para ser contadas. Começamos a nos aventurar pelo até então deserto terreno da cozinha com a chegada do hoje Chef de Cozinha Diogo Ramos no interior paulista, que nos ofertou algum conhecimento básico sobre sobrevivência na selva (de pedra).
Passou também pela K1, o Bob, pioneiro da culinária crudivora no Brasil e antigo membro da VEGAN STAFF.org do Rio de Janeiro (RJ) e hoje perdido pelo mundo, uns dizem que ele foi para a Lua, mas já ouvi alguém dizer que viu ele em New York aprontando por lá.
E sem contar os grandes nomes, acredito mesmo, que a necessidade fez de cada um dos que viveram por lá, aprendesse antes de tudo, a se virar pela cozinha.
Chegamos a tentar a nos adaptar na culinária crudívora do Bob, mas os bolos de frutas ensinados pelo Chef Diogo eram muitas vezes mais fortes.
E foi em uma dessas tardes onde os estudos sobre atividades que deveríamos desenvolver para inserir a tema Libertação Animal na sociedade local, é que demos uma pausa para uma ida à Cozinha.
Pensamos em fazer um pão de “queijo” VEGAN...
E nisso, um de nós conseguiu uma receita por um site de busca gringo e a receita foi copiada. Mas sinceramente, o cara que publicou a receita nesse site gringo, só poderia estar de sacanagem, porque simplesmente a primeira tentativa, uma pasta branca ficou boiando no óleo que era sugerido pela receita.
Mãos a obra, a VEGAN STAFF.org começou a trabalhar em cima da receita.
Primeira tentativa, completamente furada e após alguns ajustes baseados no bom e velho e as vezes confiável “olhômetro”, chegamos a nossa segunda tentativa.
Não ficou ruim. Mas não ficou bom.
Na quarta tentativa, lembro-me como se fosse ontem, quando abrimos o forno, eu mesmo quase desmaiei.
Voltei às minhas viagens que fizera durante a infância pelos verdes campos do sul de minas.
Das fazendas que visitei e dos cafés da manhã com o pão de queijo legitimo de fazenda!
Eram lindos, de aparência. Verdadeiras obras da mãe natureza.
Bolinhas brancas de esperança de que, se fosse gostoso (tanto quanto a imagem) havíamos descoberto uma verdadeira iguaria.
E isso viemos a descobrir juntos, quando dividimos a primeira bolinha entre 3 membros.
Era igualmente delicioso.
Aos poucos, começamos a ousar... a criar novas variações, com chocolate, com curry, com orégano.
Um grupo foi especialmente designado a levar a receita para o Capítulo da VEGAN STAFF.org do Rio de Janeiro, para que fosse testado.
Ao chegar a comitiva de membros da então K1 em solo Carioca, logo foi lhes passado a sabedoria da receita.
A mãe de um dos membros da VEGAN STAFF.org deu uma incrementada e a deixou melhor ainda e eis que por uma sucessão quase que milenar (mas que aconteceu em menos de um ano... – risos..), hoje já passamos a receita para as mais diversas pessoas.
Em São Paulo, com a criação do capitulo da VEGAN STAFF.org na Capital Paulista, o incômodo de ainda chamar de pão de “queijo”, foi solucionado quando um estudante de Nutrição quis apresentar a fórmula em um trabalho da faculdade. Eduardo Gaievski renomeou o Pão de “queijo” VEGAN STAFF, para simplesmente “Veguithus”.
E eis a tão falada receita:
Ingredientes:
400g de polvilho doce
100g de polvilho azedo
400g de batata
120ml óleo fervendo
300ml água morna
Sal a gosto
Preparo:
Descascar, cozinhar e amassar as batatas. Em uma bacia, misturar os polvinhos e misturar a batata amassada sovar a massa.
Acrescentar o óleo FERVENDO na massa e mexer bem. Acrescentar a água até dar liga para enrolar as bolinhas. Por ultimo, acrescentar sal a gosto, fazer as bolinhas, colocar em uma assadeira (não precisa estar untada) e colocar em forno MÉDIO por cerca de 20-25 minutos.
Variações:
Crie a sua, mas o que sabemos é que a batata pode ser substituída por mandioca ou mandioquinha (as mesmas quantidades). Na massa, também, você pode acrescentar orégano, curry, ou algum tempero que lhe agradar. Ou fazer as bolinhas recheadas com chocolate (VEGAN!) ou goiabada.
O céu é o limite... cria a sua variação.. e..
Bom apetite!
APRESENTAÇÂO
COZINHA VEGAN STAFF.org
Este espaço foi idealizado pela VEGAN STAFF.org com o intuito de reunir algumas das práticas que fazem parte da Libertação Animal, nos nossos cotidianos.
Uma vez, há muito tempo atrás, em conversa com uma amiga, me deparei com uma frase que até os dias atuais ainda fazem sentido.
“Não existe um único VEGAN que não saiba cozinhar!”
E de fato isso acontece. Por mais que existam mesmo uma infinidade de pessoas que se consideram vegan’s mas que não sabem fazer o próprio arroz que come, não são raras as vezes que um vegan se coloca em uma situação onde ele, ou o grupo de amigos que ele faz parte, esteja dentro de uma cozinha.
E para desmistificar um pouco a Cozinha, é que criamos e iremos desenvolver esta área, que irá apresentar a cozinha como ela deve ser para um vegan, tanto quanto ela ainda é para uma pessoa que não se interessa por assuntos de Libertação Animal.
Este espaço também destina-se a todo aquele que enxerga que a Libertação Animal não se limita em falar sobre. A importância de uma alimentação na vida de um ativista é uma parte, talvez, das mais importantes. Boa alimentação, atrelado a uma boa prática de exercícios físicos diários, farão com que as possíveis manifestações que você esteja envolvido sejam mais proveitosas.
Seja para ficar exposto em condições climáticas de alta temperatura segurando cartazes em um protesto. Seja para correr em momentos que necessitem de uma fuga rápida, a alimentação e tudo aquilo que colocamos para dentro do nosso corpo é essencial. E se com tudo isso, ainda conseguirmos agregar sabor, tudo fica mais fácil e prazeroso.
Sejam bem vindos à nossa cozinha e saiba um pouco mais do que ativistas que atuam na luta pela Libertação Animal se alimentam.
É simples. É gostoso. É saudável!
A nossa cozinha é composta por muitas pessoas, mas coordenada rigidamente por uma pessoa que não poderia deixar de participar, pois sempre esteve nos bastidores de nossas ações, nutrindo-nos de boa e saborosa comida.
Ele é técnico em Gastronomia e já colaborou como Chef de Cozinha em um dos mais conhecidos restaurantes Vegans de São Paulo – Capital.
A pessoa que por vezes se esconde atrás de uma doma, é nada mais, nada menos, do que o André Gustavo Buzo, ou como alguns o conhecem, simplesmente: o “Vegan Da Terra”.
Há 11 anos o foco dele esta voltado à atuar em nome da Libertação Animal e as ferramentas por ele escolhidas foram a faca, o liquidificador e um ramo de salsinha.
Quem o conhece, sabe do que estou falando e sabe o que ele é capaz de fazer quando fica 10 minutos ilhado em uma Cozinha. E agora, quem não o conhece, vai poder saber do que ele é capaz de fazer pelos animais, dentro de uma Cozinha... a Cozinha da VEGAN STAFF.org
Com vocês, André Gustavo.
(palmas)
Contatos com o André podem ser feitos pelo e-mail: cozineroandre@veganstaff.org