quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Panqueca salgada

Outro dia fiz uma receita de panqueca vegan que peguei na internet, mas tratava-se de uma receita para panqueca tipo americana doce, pra café da manhã, achei a massa um pouco aguada, e queria fazer dessa vez salgada pra rechear.

Pra melhorar a consistência coloquei batata baroa amassada, mas acho que funciona com outras leguminosas da familia também e troquei o açúcar pelo sal em menor quantidade.

Ah tirei foto, mas perdi o cabo da maquina. Quando conseguir recupera-lo coloco aqui!

Panqueca Vegan salgada

1 xícara de farinha de trigo
2 colheres de chá de fermento químico
1 colher de sopa de sal
2 colheres de sopa de purê de batata baroa
2 colheres de sopa de óleo vegetal
1 xícara de água


Misture os ingredientes secos em uma vasilha, a batata baroa, faça um buraco no meio da mistura e adicione a água e o óleo, misture e bata no liquidificador.

Após isso siga o processo normal da panqueca, colocar um fio de óleo na frigideira, esperar esquentar e colocar meia concha da mistura pra fazer cada unidade.

Se quiser rechear, pode usar o recheio que quiser e colocar no meio da panqueca aberta e enrolar. Servir com uma salada fria ou o que quiser, pode colocar um molho por cima também, use a imaginação!



quinta-feira, 23 de julho de 2009

Batata Rostie


Tentarei postar com mais frequência, sou meio péssima nisso, mas enfim..

Essa receita é bem fácil e gostosa.

Batata Rostie:
Pra uma porção

2 batatas médias
Óleo suficiente para fritar

Recheio:
1/2 abobrinha
1/2 cenoura
temperos à gosto
3 colheres de sopa de Shoyu


Modo de fazer:
Começando pelo recheio, descascar a cenoura e ralar esta e a abobrinha (com casca mesmo), frita-las um pouquinho, adicionar os temperos escolhidos e em seguida colocar o shoyu, deixe refogar um pouco, tire do fogo e separe.

Descascar as batatas e ralar em ralo grosso [de preferência de plástico, porque os de metal oxidam os alimentos]

Em seguida colocar o óleo no fogo em uma frigideira com borda alta, no fogo baixo, assim que estiver quente espalhar a batata ralada de maneira que faça uma base, não esqueça o sal, depois que estiver bem cozido coloque o recheio

Aos poucos vá fechando as bordas até formar como um bolinho, e vire depois que estiver bem fechado, deixe fritar mais um pouco e pronto.

Pode servir com um molho, salada, etc.

Bon appétit

segunda-feira, 15 de junho de 2009

FONDUE VEGAN

Pois bem, esse final de semana eu testei uma receita ímpar para o clima gelado em que a cidade de São Paulo tem passado ultimamente.

Combina demais com esse friozinho.

Na verdade, tudo foi uma grande idéia da minha namorada. Estávamos eu e ela deitados no sofá, assistindo Tropa de Elite quando ela levantou e deu a idéia:


“Hey!! Vamos fazer Fondue?”


Na hora eu fiquei pensativo, porque eu mesmo não estava muito afim de desenvolver uma mega receita e perder muito tempo na cozinha durante o feriado. Eu queria ficar ali mesmo, deitado com ela, embaixo do cobertor bem quentinho.

Mas ela se adiantou e me convenceu de que seria gostoso e acima de tudo... rápido.

Na verdade, essa receita ela procurou em uma revista Vegetarianos (aquela de capa vermelha, cujo tema era: “Jesus era vegetariano?” – ou algo do tipo). Enfim, o fato é que a receita, logo após ser lida, parecia bem simples.

Corremos para o supermercado mais próximo e compramos os ingredientes que faltavam e realmente, de uma forma muito rápida e simples logo estávamos eu, ela, a irmã, a mãe, o pai e todos os seus 4 ou mais cachorros em volta da mesa de jantar saboreando nada mais, nada menos do que um dos melhores foundues que eu já comi na vida.

De fato, a receita que colocarei por aqui não irei assinar propriamente como sendo “nossa” ou “minha” ou ainda... “dela”, já que a receita foi retirada de uma revista. Porém, eu que acompanhei de perto toda a preparação, vou relatar exatamente o que ela (minha namorada) fez, visto que eu percebi e vi que ela alterou (e muito) a receita original da revista.

E o resultado foi realmente... fenomenal.




Vamos aos ingredientes:


500 g de chocolate meio amargo (usamos, nesta ocasião, o da Garoto);

1 ½ xícara de leite de soja (usamos o YOKI Pura Soja – sem adição de açúcar);

1 colher de chá de essência de Rum;

1 colher de chá de essência de Baunilha;

1 colher rasa de chá de gengibre em pó;

1 pitada de cravo em pó;

2/3 de xícara de leite de coco.

Frutas picadas (01 maça / 02 bananas / 02 pêras / 02 kiwis / 2 cx morango)


Modo de preparo:


Na verdade os ingredientes seguem a sequencia que descrevi aí em cima. Mas o primeiro passo é picotar os 500 g de chocolate e derreter em banho Maria junto com o leite de soja. Quando o chocolate estiver completamente derretido, colocar as essências e os pós e depois de colocar tudo, acrescentar os 2/3 de xícara de leite de coco e deixar em fogo ainda baixo, em banho Maria por mais 10 minutos e nesse período, ir mexendo de tempos em tempos.


Pronto!


Se você tiver aquele rechaud próprio para fondue, essa é uma boa oportunidade de mostrar que ele tem alguma utilidade além de ocupar espaço na estante do armário.. (risos..)

Bom, como eu disse, comeram eu, minha namorada, a mãe, a irmã e o pai dela e sobrou ainda para comermos depois que voltamos do cinema.


Boas degustações!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Bolinho, bolinha, risole ...

Então, vou postar uma receita bem fácil de fazer e para quem, como eu, gosta de salgados e frituras, ok, não é muito saudável, todos sabem, mas de vez enquando é bom.

Essa é a base pra qualquer salgado praticamente, ai dependendo do formato e recheio que colocados dê o nome que quiser.

Ingredientes:
1/2 xícara de farinha integral
1/2 xícara de farinha branca
1 xícara de água
1 colher de sopa de sal
1 dente de alho
1 colher de sopa de azeite

Numa panela pequena coloque o azeite e leve ao fogo baixo, enquanto isso corte o alho em pedacinhos, quando o óleo estiver quente coloque o alho na panela até dourar, depois disso acrescente as farinhas, o sal e em seguida a água, mexa sem parar [ainda com fogo aceso] até formar uma massa única, depois disso desligue o fogo e espere esfriar a massa.

A massa tem que ficar de uma maneira que possa ser moldada, depois de fria, coloque farinha numa bancada e estique com rolo de cozinha mesmo, pode ir colocando farinha pra não grudar nem na superfície, nem no rolo, depois de bem fina, eu costumo cortar em quadrados, pode também fazer formas redondas [ com um pires ].

Dentro destes coloca-se o recheio [pode ser aquela proteína que está na geladeira, temperada] e faz o formato que quiser, bolinha, coxinha, rolinho, risole, etc.
Em seguida coloque uma pequena quantidade de óleo na frigideira e quando estiver bem quente, coloque os bolinhos e virando sempre até estar bem dourado. Pode servir com um molho agridoce.

Para uma cara bem de salgado pode, antes de fritas, passar o bolinho na farinha de rosca.
E o alho pode ser substituído por cebola bem picadinha e pode colocar ervas pra temperar também.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Colaboradores

A VEGAN STAFF.org, com uma postura de trazer uma variedade de temperos e conhecimento para dentro aqui de nossa cozinha, acabamos de adotar os conhecimentos culinários de mais uma colaboradora de pratos vegans que, pela forma com que escreve, deixam qualquer um de água na boca.
Quem?
Ahhh sim, Paula Freitas. Ela, por sua vez, enviando suas experiências culinárias e as divindindo com todos nós direto da cidade de Niterói. Cidade, inclusive, conhcida nacionalmente como Cidade Sorriso, por seu elevado IDH (Indice de Desenvolvimento Humano).

Enfim, com vocês, Paula Freitas...

(palmas)



quarta-feira, 29 de abril de 2009

PÃO DE "QUEIJO" VEGAN STAFF

Acho que essa não poderia ser a segunda receita a ser publicada por aqui. Essa teria que ser nada além do que a PRIMEIRA!


Antes de sabermos do que se trata, penso ser de extrema importância contar a história dela.

Logo nas receitas seguintes, vamos tentar colocar as receitas de uma forma mais padrão mesmo, mas é que esta, por ser a primeira receito do blog e tão somente a receita que fez história dentro da VEGAN STAFF.org

Tudo começou com a própria VEGAN STAFF.org, e em meados de 2006, no seu plano de criação de outros capítulos que se alastrariam por todo território Nacional.


O segundo capitulo da VEGAN STAFF.org foi o declarado em Ribeirão Preto (após a declaração do primeiro, que foi no Rio de Janeiro), interior de São Paulo. Lá foi formado a histórica K1 – Kommune #01. A K1 era praticamente a base de operações da VEGAN STAFF.org pelo período que ela existiu na cidade. Porém a K1 teve a sua inauguração e a sua dissolução (que se deu por motivos pessoais e de cunho emergencial) em datas bem determinadas.

As atividades da K1 se limitavam em atuação na região de sua sede. Lá foram idealizadas e proferidas muitas das mais importantes ações da VEGAN STAFF.org no Brasil. Junto com o capítulo do Rio de Janeiro, a K1 fez barulho pelo interior de São Paulo.

E foi justamente nesse contexto, que as baratas logo se mudaram do apartamento que estava abandonado e que foi ocupado por membros da então recém lançada VEGAN STAFF.org K1.

E onde havia o silêncio, pontualmente às 9 horas de toda manha, o manifesto da VEGAN STAFF.org era lido na varanda, em alto e bom som. E dentre tanto barulho, na sala, nos quartos, na sala de Luta, também existiram os barulhos vindos da Cozinha.


Quem viveu a K1 sabe exatamente do que estamos falando. Foram 10 meses de muita vivência ativista, em todos os sentidos.

E no que tange o tema: “Culinária”, não faltou oportunidade para quem não sabia cozinhar, se transformar em mestres da arte do que cunhamos por ser: “Freestyle Cooking”.

Pela cozinha, muitas histórias para ser contadas. Começamos a nos aventurar pelo até então deserto terreno da cozinha com a chegada do hoje Chef de Cozinha Diogo Ramos no interior paulista, que nos ofertou algum conhecimento básico sobre sobrevivência na selva (de pedra).

Passou também pela K1, o Bob, pioneiro da culinária crudivora no Brasil e antigo membro da VEGAN STAFF.org do Rio de Janeiro (RJ) e hoje perdido pelo mundo, uns dizem que ele foi para a Lua, mas já ouvi alguém dizer que viu ele em New York aprontando por lá.

E sem contar os grandes nomes, acredito mesmo, que a necessidade fez de cada um dos que viveram por lá, aprendesse antes de tudo, a se virar pela cozinha.

Chegamos a tentar a nos adaptar na culinária crudívora do Bob, mas os bolos de frutas ensinados pelo Chef Diogo eram muitas vezes mais fortes.

E foi em uma dessas tardes onde os estudos sobre atividades que deveríamos desenvolver para inserir a tema Libertação Animal na sociedade local, é que demos uma pausa para uma ida à Cozinha.

Pensamos em fazer um pão de “queijo” VEGAN...

E nisso, um de nós conseguiu uma receita por um site de busca gringo e a receita foi copiada. Mas sinceramente, o cara que publicou a receita nesse site gringo, só poderia estar de sacanagem, porque simplesmente a primeira tentativa, uma pasta branca ficou boiando no óleo que era sugerido pela receita.

Mãos a obra, a VEGAN STAFF.org começou a trabalhar em cima da receita.

Primeira tentativa, completamente furada e após alguns ajustes baseados no bom e velho e as vezes confiável “olhômetro”, chegamos a nossa segunda tentativa.

Não ficou ruim. Mas não ficou bom.


Na quarta tentativa, lembro-me como se fosse ontem, quando abrimos o forno, eu mesmo quase desmaiei.

Voltei às minhas viagens que fizera durante a infância pelos verdes campos do sul de minas.

Das fazendas que visitei e dos cafés da manhã com o pão de queijo legitimo de fazenda!

Eram lindos, de aparência. Verdadeiras obras da mãe natureza.

Bolinhas brancas de esperança de que, se fosse gostoso (tanto quanto a imagem) havíamos descoberto uma verdadeira iguaria.

E isso viemos a descobrir juntos, quando dividimos a primeira bolinha entre 3 membros.

Era igualmente delicioso.

Aos poucos, começamos a ousar... a criar novas variações, com chocolate, com curry, com orégano.

Um grupo foi especialmente designado a levar a receita para o Capítulo da VEGAN STAFF.org do Rio de Janeiro, para que fosse testado.

Ao chegar a comitiva de membros da então K1 em solo Carioca, logo foi lhes passado a sabedoria da receita.

A mãe de um dos membros da VEGAN STAFF.org deu uma incrementada e a deixou melhor ainda e eis que por uma sucessão quase que milenar (mas que aconteceu em menos de um ano... – risos..), hoje já passamos a receita para as mais diversas pessoas.

Em São Paulo, com a criação do capitulo da VEGAN STAFF.org na Capital Paulista, o incômodo de ainda chamar de pão de “queijo”, foi solucionado quando um estudante de Nutrição quis apresentar a fórmula em um trabalho da faculdade. Eduardo Gaievski renomeou o Pão de “queijo” VEGAN STAFF, para simplesmente “Veguithus”.


E eis a tão falada receita:


Ingredientes:

400g de polvilho doce

100g de polvilho azedo

400g de batata

120ml óleo fervendo

300ml água morna

Sal a gosto


Preparo:

Descascar, cozinhar e amassar as batatas. Em uma bacia, misturar os polvinhos e misturar a batata amassada sovar a massa.

Acrescentar o óleo FERVENDO na massa e mexer bem. Acrescentar a água até dar liga para enrolar as bolinhas. Por ultimo, acrescentar sal a gosto, fazer as bolinhas, colocar em uma assadeira (não precisa estar untada) e colocar em forno MÉDIO por cerca de 20-25 minutos.


Variações:

Crie a sua, mas o que sabemos é que a batata pode ser substituída por mandioca ou mandioquinha (as mesmas quantidades). Na massa, também, você pode acrescentar orégano, curry, ou algum tempero que lhe agradar. Ou fazer as bolinhas recheadas com chocolate (VEGAN!) ou goiabada.

O céu é o limite... cria a sua variação.. e..


Bom apetite!

APRESENTAÇÂO

COZINHA VEGAN STAFF.org

Este espaço foi idealizado pela VEGAN STAFF.org com o intuito de reunir algumas das práticas que fazem parte da Libertação Animal, nos nossos cotidianos.

Uma vez, há muito tempo atrás, em conversa com uma amiga, me deparei com uma frase que até os dias atuais ainda fazem sentido.

“Não existe um único VEGAN que não saiba cozinhar!”


E de fato isso acontece. Por mais que existam mesmo uma infinidade de pessoas que se consideram vegan’s mas que não sabem fazer o próprio arroz que come, não são raras as vezes que um vegan se coloca em uma situação onde ele, ou o grupo de amigos que ele faz parte, esteja dentro de uma cozinha.

E para desmistificar um pouco a Cozinha, é que criamos e iremos desenvolver esta área, que irá apresentar a cozinha como ela deve ser para um vegan, tanto quanto ela ainda é para uma pessoa que não se interessa por assuntos de Libertação Animal.

Este espaço também destina-se a todo aquele que enxerga que a Libertação Animal não se limita em falar sobre. A importância de uma alimentação na vida de um ativista é uma parte, talvez, das mais importantes. Boa alimentação, atrelado a uma boa prática de exercícios físicos diários, farão com que as possíveis manifestações que você esteja envolvido sejam mais proveitosas.


Seja para ficar exposto em condições climáticas de alta temperatura segurando cartazes em um protesto. Seja para correr em momentos que necessitem de uma fuga rápida, a alimentação e tudo aquilo que colocamos para dentro do nosso corpo é essencial. E se com tudo isso, ainda conseguirmos agregar sabor, tudo fica mais fácil e prazeroso.

Sejam bem vindos à nossa cozinha e saiba um pouco mais do que ativistas que atuam na luta pela Libertação Animal se alimentam.

É simples. É gostoso. É saudável!





A nossa cozinha é composta por muitas pessoas, mas coordenada rigidamente por uma pessoa que não poderia deixar de participar, pois sempre esteve nos bastidores de nossas ações, nutrindo-nos de boa e saborosa comida.

Ele é técnico em Gastronomia e já colaborou como Chef de Cozinha em um dos mais conhecidos restaurantes Vegans de São Paulo – Capital.


A pessoa que por vezes se esconde atrás de uma doma, é nada mais, nada menos, do que o André Gustavo Buzo, ou como alguns o conhecem, simplesmente: o “Vegan Da Terra”.


Há 11 anos o foco dele esta voltado à atuar em nome da Libertação Animal e as ferramentas por ele escolhidas foram a faca, o liquidificador e um ramo de salsinha.

Quem o conhece, sabe do que estou falando e sabe o que ele é capaz de fazer quando fica 10 minutos ilhado em uma Cozinha. E agora, quem não o conhece, vai poder saber do que ele é capaz de fazer pelos animais, dentro de uma Cozinha... a Cozinha da VEGAN STAFF.org



Com vocês, André Gustavo.

(palmas)




Contatos com o André podem ser feitos pelo e-mail: cozineroandre@veganstaff.org